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Da informação ao conhecimento

  • Foto do escritor: jpp
    jpp
  • 20 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura

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A centralizado deste Post não é a de classificar como verdadeira ou falsa qualquer informação, é a de antes de o fazer, ter a certeza que existem os dados globais para a leitura daquilo com que nos confrontamos, se existem informações adicionais que poderemos usar para sustentar a informação e esta passar a conhecimento.


O principio de base poderá estar na existência de três (3) tipos de conhecimento, .O que pensamos; .O que sabemos e .O que podemos provar.

Evidentemente que todos nós somos o produto das nossas experiências e a construção do nosso EU e bem assim da forma como avaliamos o que nos rodeia, podendo não ter base naquilo que habitualmente se designa por conhecimento científico, engloba em sí mesmo uma realidade impossível de esconder ou até mesmo de evitar.



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Se não podemos, ou não devemos, mediante uma posição de "pessoas informadas" e consequentemente com possibilidade de influenciar outros, veicular informação que não consigamos justificar para alem de uma sensibilidade que vamos extraindo da nossa eventual experiência, é extremamente relevante que o nosso ponto de partida seja a observação do que vamos lendo e vendo, a sua consequente e posterior consolidação com dados que a justifiquem cientificamente, e somente depois, com os devidos cuidados, fazermos a sua divulgação.


Faz algum tempo que observei com alguma sistematicidade a divulgação dos dois infograficos que apresento em seguida.


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Porque supostamente provenientes da mesma fonte, e estando acometidos das mesmas falhas de informação, sem que para já se possa sequer fazer uma análise para alem das sensibilidades, resta que possa referir o seguinte:

- Não existe identificação de proveniência dos dados

- Em nenhuma publicação, nem mesmo naquela que é identificada como sendo a origem, se consegue saber o como se obtiveram estes resultados

- Um fala em Burnout no pressuposto do diagnóstico, o outro fala em risco, o que não é de todo o mesmo

- Se o primeiro é generalista e por isso mesmo muito pouco sustentado, o segundo centra a sua análise em 3 variáveis, que independentemente de serem relevantes, são também uma pequena parte para que se possa sustentar "Conhecimento".


Tentar justificar o que quer que seja com base nos dados apresentados é uma estratégia de adivinhação e assustadoramente exposta a enviesamentos perceptuais inerentes a quem os lê. Divulgar desta forma, salvaguardando que o exemplo em cima apresentado é isso mesmo, só um exemplo, e nas condições em que o tem sido, não parece ser um bom serviço se a intenção passar para alem do sensacionalismo e de eventual provocação de algum nível de histeria coletiva e vulgarização de circunstâncias que sabemos hoje serem de extrema importância.


Aqui um exemplo onde informação, sim, porque de informação se trata, e dada a sua carência de outros níveis informativos que a sustentem, não pode transformar-se em conhecimento.


Talvez possamos pensar nisto...


 
 
 

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