Porque na vida o improviso é a própria vida
- jpp
- 7 de jul. de 2018
- 2 min de leitura

Não será surpresa para ninguém, nem para os mais organizados, que na vida as coisas não acontecem seguindo planos pré-determinados. Estes são somente um conjunto de premissas que visam, mediante as variáveis que conseguem prever, e que de longe são muito poucas, determinar estratégias para fazer face a eventuais e previstos acontecimentos enumerados nos problemas que são elemento de um projeto.
A grande parte das vezes somos confrontados com situações imprevistas e a geri-los, o que implica uma postura pessoal muito adequada a responder de forma ativa e não reativa.
Talvez por estarmos numa era em que a mudança é constante, o controlo das variáveis situacionais é diminuto, as técnicas teatrais associadas ao improviso ganham espaço no mundo do desenvolvimento pessoal e organizacional.
Um improviso, ou o improvisar, não pode ser considerado como o "fazer qualquer coisa", não é de todo colocado em prática por uma falha no programa pré-determinado, nem tão pouco algo que se faça sem sem estratégia. Ele é o fazer algo que se sabe bem o que se está a fazer, e jamais o não fazer ideia do que se faz.
Não sendo o improviso o resultado final de uma ação, ele é o meio para atingir objetivos e obedece a regras e determina uma posição bem concreta dos seus atores sociais e organizacionais.
Por tudo isto, e acentuando uma vez mais a dificuldade de planeamento fechado, conhecendo o funcionamento da mente humana e sabendo que ela lida de forma menos positiva com a incerteza, ou tão somente com a única grande certeza que é a incerteza, criar e desenvolver competências para improvisar e ser eficiente, é cada vez mais o caminho que está a ser seguido por uma boa parte daquelas que podem ser consideradas pessoas e organizações de sucesso.
Saber improvisar é saber transformar, saber resolver, ser solucionólogo e não problemólogo, espécie das quais o mundo está repleto e são frequentemente obstáculos ao desenvolvimento.
Improvisar é talvez a ferramenta mais importante para a concretização dos planos e projetos, saber improvisar a competência essencial, também a nível daquilo a que nos habituámos a chamar comunicação assertiva e escuta ativa.
Afinal, parece simples:
Improviso -> Talento -> Objetivos
Conhecemos as técnicas de improviso, sabemos quais os objetivos, portanto, falta somente trabalhar o talento para improvisar, e é essa a ferramenta diferenciadora, na certeza que as regras inerentes a esta técnica, como em todas as outras, desencadeiam a criatividade.
Quer experimentar as técnicas do improviso e verificar como são assertivas no seu dia a dia?
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