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A importância da desconstrução

  • Foto do escritor: JPP
    JPP
  • 23 de jul. de 2018
  • 1 min de leitura

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O nosso mundo, interno ou externo, é feito de construções com origem imagética e que nem todas terminam em algo concreto. O processo assume a direção que de nós, por nós e em nós, conseguimos suportar.


Muito do que deixamos por construir e do que construimos, independentemente da vontade expressa, mas muito dependente da real vontade, encerra a nossa posição de verdadeira abertura para FAZER, o que muitas vezes mascaramos com a palavra DESEJO.


Perante as azáfamas do dia a dia, das necessidades de respostas rápidas, dadas de forma a que possam ser por todos perceptíveis, frequentemente fechado-nos no mundo do fazer. E que tal fazer férias, verdadeiras férias, não aquelas de "não fazer nada", mas fazer a nossa reconstrução, assim algo como reengenharia mental, para que de volta aos afazeres pessoais e profissionais, possamos ser cada vez mais nós?


Porque nem todos os nossos reais DESEJOS são, ou têm de ser, completamente disruptivos, a maior ou menor probabilidade do impacto construtivo que eles podem ter, está intimamente ligado à forma como conseguimos colocá-los em ação. Por isso meso Desconstruir para Construir, relançar e rever as bases da nossa existência, para atuarmos em conformidade, mesmo obrigando a revisões cíclicas da nossa posição face ao mundo, parece ser o caminho para a realização pessoal.


O processo de desconstrução permite ver por dentro aquilo que teimamos em só ver por fora, e por isso mesmo, encontrar tempo para este processo, permite-nos encarar os nossos paradoxos e sobre eles traçar ações para a coexistência e a minimização do sentimento de "vazio e sentido", com o qual somos muitas vezes confrontados.


Nas suas férias, desconstrua-se, olhe-se e reorganize-se

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