Afinal a quem importa a audiência?
- JPP
- 25 de fev. de 2018
- 1 min de leitura

Não, não terás sempre salas cheias, mas poderás ter quase sempre a lama completamente preenchida.
Não, não é a audiência que faz o prazer, ele é a nossa satisfação e paixão pelo que fazemos. A audiência é um assessoro que muitas vezes só estraga o que poderíamos sentir se não estivéssemos preocupados com o que poderão estar a pensar.
É bom ter salas cheias, ter a nossa sala espiritual preenchida?
Claro que sim, mas isso não significa obrigatoriamente presenças, isso é termos memórias e estarmos amplamente completos, fechar os olhos e logo os aplausos de poucos são sentidos como o de muitos, com a vantagem desses poucos serem realmente verdadeiros e podermos ver o sorriso das suas almas.
Não, não é a audiência e salas cheias que nos fazem mais ou menos felizes. É sim a forma como somos capazes de enfrentar uma sala com muito pouca gente e sermos capazes de fazer muito mais do que faríamos se a sala estivesse cheia e olhar nos olhos dos presentes, com o sentimento tambem nas nossas memórias, e regozijarmo-nos por estarmos ali e a fazer o que gostamos.
Da ideia aceite que a nossa vida é um palco, e nós artistas, a certeza que representamos para nós, projetando-o para todos os outros.
Somos artistas e artolas, somos ajuizados e loucos, amamos loucamente e por vezes e a algumas coisas, também não, mas somos os atores dos nossos palcos interiores em salas vazias, projetado na grande sala que são todos os sítios por onde nos movemos.
Somos os artistas da vida e de uma vida.
Comments