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Presos em nós...

  • Foto do escritor: JPP
    JPP
  • 21 de jul. de 2018
  • 1 min de leitura

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De sentenças que transitam em julgado num tribunal interno, acusados sem acesso a contraditório, ou quando estes existe é sempre com base em argumentos frequentemente debeis, sentenciado-nos a penas de prisão em nós.


Seja por medo de mudar, incómodo por expormos as nossas fraquezas a outros significativos, receio do desconhecido, optando pela habituação, pela fuga em frente mantendo a sensação de uma suposta liberdade que nada mais é do que uma construção imaginária, são frequentes as vezes em que mesmo defendendo a frontalidade, e a transparência, o fazemos de dentro da nossa prisão, organizando e deixando transparecer justificativos de supostos "porquê", que nada mais são do que "como" para justificar um "o quê".


São as barras das janelas e portas das nossas prisões, as mais poderosas de todas. É a reclusão de nós em nós e por nós, o mais profundo e impactante resultado dos nossos julgamentos.


Não, não entro em critérios diagnóstico de saúde mental, poderiam, ou podem, ser vários, mas deixo a reflexão para que cada um possa reorganizar o seu coletivo de juizes e otimizar o processo de reinserção, partindo, talvez, da noção que nós somos os mais implacáveis juizes de nós mesmo.

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