Que trabalheira...
- JPP
- 7 de jul. de 2018
- 1 min de leitura

Dizem uns, que "mudar é apenas um comportamento". Sem que lhes retire a correção das suas ideias, frequentemente esquecem que não mudar, ou achar que se muda, mas numa perspetiva 360, tambem é esse mesmo comportamento.
(1) É aqui que querer é poder, ter um porquê é a base, saber no ciclo da vida onde se deve para para mudar, ser coerente e não "vender" somente a ideia, ter a nossa camioneta das mudanças na direção certa.
(2) Até podemos pensar em mudar, seja lá pelo que for, mas mudar mesmo é fazer aquele caminho doloroso do lutar contra nós e assumir de forma inequívoca os para donos enquanto fatores de crescimento.
(3) Assumir que a mudança é importante e talvez essencial, mas que não estamos preparados ou disponíveis para mudar, é tão relevante quanto mudar
(4) Estarmos centrados na mudança, é esquecer que ela acontece de forma subtil e não por pensarmos muito nela, sendo ainda frequentemente prejudicial fazê-lo, porque a sua subtileza leva-nos a pensarmos que nada está a acontecer.
(5) É verdade que "Mudar é apenas um comportamento", mas é esse mesmo comportamento que se nele centrarmos a nossa atenção, cria a base para que nada aconteça.
Do comportamento da e para a mudança, tambem a abertura do querer e não de imposições ou auto-imposições. Quase que se resume a uma dicotomia, a de viver PARA a mudança, ou viver COM a mudança. Se a primeira nos coloca numa ótica de obsessiva, a segunda dá-nos competências colaborativas.
MUDAR é somente um processo, querer mudar o seu fundamento. Será que ter como mote de vida o mudar ser apenas um comportamento é efetivamente um trajeto de suporte?
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