top of page

Até que haja memória(s)...O Eterno

  • Foto do escritor: JPP
    JPP
  • 17 de jun. de 2018
  • 1 min de leitura

ree

As existencias, o existir, o estar ou o sentir, são frequentemente circunstâncias que se associam à presença, à constatação e ao confronto. Nada é menos verdade.

O que realmente faz com que algo exista para cada um, com que alguém lá esteja no sentimento do outro ou o realmente sentirmos algo, é em esmagadora maioria controlado pela nossa memória, pelas nossas memórias.

Prolongar, perpetuar, corresponder e muito frequentemente estar, está em nós, na forma como nós estamos nos outros, na maneira como nos colocamos face às coisas.

Somos as nossas memórias, elas organizam a maneira como nos colocamos na vida, a dinâmica que criamos face a uma eternidade circunscrita à existência de nós, das coisas e dos fatos, nos outros e na sua posição de aconchego.

Nós, como tudo o resto, somos eternos, mas somente em todos para os quais fomos significativos, independentemente da avaliação qualitativa que se faz de pessoas e circunstâncias.Tentar esquecer, ou ser esquecido, é apagar o que jamais pode desaparecer, a história, a nossa história.


Como lidamos com este eterno de nós nos outros, dos outros em nós e de tudo na nossa vida?

 
 
 

Comments


bottom of page