Da fraqueza do argumento por causa de um ser microscópico

Muitos, do alto do seu “poder”, argumentam que determinadas coisas têm de ser feitas como são, somente porque sim, porque sempre foi assim, porque é uma tradição, porque…… porque lhes apetece a déspota sensação de controlo e de mandar e organizar a vida dos outros.

Que mundo é este onde um ser microscópico se sobrepõe ao ser-se déspota e no limite colocar em causa a sua prepotência?

Talvez um mundo que mostre a pequenez e incapacidade deste tipo de pessoas, dizendo-lhes, de forma muito concreta e poderosa, que a sua existência, apesar de visível a olho nu, é invisível e muito pouco sustentável.

Traz-nos ainda a ideia que o impacto não está na imagem, mas na forma como sem nos mostrarmos, conseguimos realmente mudar a vida dos outros, sejam alguns ou até mesmo muitos.

Tudo que temos por adquirido, eventualmente não o é. Estamos ao sabor dos elementos, muito mais do que aquilo que quereríamos, e por isso mesmo temos de nos manter alerta e perceber a nossa vulnerabilidade e que mesmo com todas estas condicionantes os afetos vivem-se independentemente da presença física.

Não confundam