Do(s) Abraço(s)
- JPP
- 7 de fev. de 2022
- 1 min de leitura

Desta fantástica forma de sentirmos o outro, de o termos por perto porque juntamos corações e sentimos o seu bater, de nos sentirmos envolvidos(as) apertados(as) e podermos por a nossa cara junto do ouvido e dizermos e ouvirmos segredos de cumplicidade, efetivamente mesmo quendo lhes sentimos a falta, seja porque circunstância for, o que realmente nos invade é a ausência da proximidade, todas as outras estão no nosso imaginário e este tem o poder de nos fazer sentir abraçados.
Se por um lado existem abraços que temos de aprender a dar e receber de forma imaginária e fazendo reativar a nossa memória, outro existem que podendo ser dados de forma física a não coincidência com a proximidade não permite. A estes devemos, ou poderemos, saber responder com o abraço das palavras, com o aconchego do envolvimento do que falamos e ouvimos.
Abracem-se, sintam-se abraçados e principalmente ponham-se a jeito de serem abraçados.”
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