Nem meio cheio, nem meio vazio. A questão será sobre o conteúdo.
- JPP
- 6 de jan. de 2019
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Enquanto nos perdemos em discussões infrutíferas, porque inúmeras vezes tentamos analisar e avaliar a quantidade, deixando de parte a qualidade, parece-me bem mais importante saber o que está dentro do copo da nossa vida, do que discutir a quantidade, até porque a classificação deste depende muito do momento em que nos encontramos.
Vamos adquirindo/misturando os ingredientes da nossa existência e colocamo-los em nós, de forma a que eles possam no fim estar unificados e serem demonstrativos do porque somos, como somos e para que somos (a ordem não é alterável). É a nossa habilidade em lidar com os paradoxos, construir a congruência e o saber que o resultado final não será o que foi por nós pensado, mas sim o produto de um conjunto de significados integrados num tempo, o mesmo que de nós nos faz o que somos, que permite olhar o conteúdo e não somente a quantidade.
Afinal, independentemente de o copo estar ou poder estar, meio cheio ou meio vazio, o que é que está no seu copo?
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