Tão fácil ...

É tão fácil criticar, tão simples passar a critica e tão simples ser inconsequente.

Do blá. blá, blá corriqueiro, do diz que disse ao ouvi dizer, e tão longe frequentemente estamos da realidade, que até parece que muitos vivem numa realidade virtual, onde a tomada de decisão é simples e não está condicionada por nada mais que o dizer e prazer em ser do contra.

Adoro estar contra, adoro questionar, amo o difícil, mas odeio o facilitismo de dizer por dizer, sem que tenha no mínimo algo a acrescentar, que seja minimamente viável, para eventual solução. Se assim não for, de que vale estar a falar, a produzir sound bites, ruído e a fazer o contraciclo, quando muitas vezes o que se necessita é apoiar a solução.

Olhando para o passado, todos conseguimos encontrar melhores e menos boas decisões, mas esquecemos que em determinada altura elas tiveram de ser tomadas e nessa mesma data a informação disponível não era concretiza a mesma que temos depois dos eventos terem passado.

Somos um conjunto de más decisões e menos boas decisões, mas somos perfeitos na nossa imperfeição. Porque diabo não assumimos esta inequívoca constatação e continuamos, muitos de nós, a agir como se fossemos detentores da verdade, do conhecimento universal.

Apregoar o vazio de discurso, o inconsequente plano, porque se sabe que não será da responsabilidade de quem o transmite o por em prática, clamar por atitudes divisionistas, é de certeza o discurso fácil, imensamente motivador e inspirador, mas tendente a cair no confronto com a realidade, e a jamais fazer parte sustentada dela.

É tão fácil entrar no blá, blá, blá, mas soluções ou tão somente indicadores consistentes, e não só assentes no “acho que”, “penso que” ou motivados por espirito pseudo-ideológico, para que se possam atingir objetivos, isso é o que pouco se vê.

Oportunistas “ideológicos”, manipulares de opinião, abusadores da fragilidade humana, incongruentes ideológicos e …. enfim….. espero que tenham o que merecem.